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3 de janeiro de 2012

PRÉDIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA EM OBRAS DESDE 2008 EM FASE DE CONCLUSÃO

Bragança, que vergonha! Entre todos os municípios vizinhos, inclusive de porte menor em recursos e habitantes era, até quando a matéria foi escrita, o único que não tinha prédio próprio para sede da Câmara. Na gestão de Walailson, como ordenador de Despesas recursos foram alocados através da SEOB, Secretaria de obras, mesmo assim, o que poderia levar a melhor conceito e credibilidade do vereador junto a sociedade, constitui-se em fato lamentável, ele passou o mandato para o edil Dário Zebu com o prédio inconcluso, as desculpas foram vagas e não convenceram a imprensa discernida, no caso a Tribuna do Caeté. Veio a gestão de Dário Emilio, ele tentando também ser “o pai da criança”, tentou terminar a obra, inclusive fazendo pré-inauguração, porém sem que o prédio estivesse pronto. Pixotada Demagoga! Teve até foguetes e ato simbólico. Outra decepção pela farsa inaugural. Ou pensam que todo o povo e a imprensa é trouxa?
Agora, no fim do inditoso mandato de Pedro Neto “Gallo”, que foi acusado junto ao Ministério Publico de tentar apropriar-se de parte do salário da advogada Renata Fontel, cuja denúncia até hoje se não se sabe de resultados, é falado nos bastidores que na gestão foram economizados mais de R$ 100 mil reais. Nas audiências públicas determinadas pelo Ministério Público, exigindo transparência na gestão da ordenação de despesa, nunca foram apresentados documentos, para comprovar a transparência dos gastos, o contador da Câmara só expunha números, para nós que conhecemos do “riscado, tudo “enrolação”, o MP, para nossa surpresa, nunca esteve presente, Ficamos frustrados, como se faz, Srs. Promotores, efetivamente, o controle externo pela sociedade?
Pura encenação! Prestação de Contas desse jeito, só para quem não conhece de execução financeira. Alias, a mesma prática notamos na prestação de contas do FUNDEB para os mais de cem professores, pelo contador da Prefeitura. Agora, parece, para tentar juntar os cacos das suspeitas e da reprovação de contas de 2007 do atual presidente Walailson Guimarães, determinado pelos auditores a restituir aos cofres do município mais de R$ 90 mil reais, mesmo assim eleito pela maioria de vereadores, (OUTRA VERGONHA BRAGANTINA) para o atual mandato, tentam corrigir as falhas de gestão junto a justiça e a opinião publica, que está alienada da gravidade da gestão. O relatório do TCM deve ter sido encaminhado ao Ministério Público para integrar as denúncias na AÇÃO POPULAR intentada contra Walailson em 2008, acusado de enriquecimento ilícito via improbidade administrativa (pagamento de táxi suspeito a sua cunhada, gasto com combustível sem que a Câmara tivesse veículos, excesso de diárias pagas aos vereadores, etc.).
Como podemos mudar tais fatos, se a sociedade se omite, se acovarda de praticar a cidadania. Em uma democracia, onde parlamentares/vereadores não exercem seu papel de fiscais isentos, fazem de teus votos negócios de interesses, onde parte da imprensa atua em estágio de amadorismo, grupo desta é interesses políticos e econômicos, o MP e justiça infelizmente tardam pela morosidade, burocracia e falta de recursos humanos, a População Bragantina tinha era que extravasar sua indignação saindo as ruas. É assim que se procede em uma sociedade consciente e que paga impostos, vota e quer ver a dignidade na gestão pública.
O estágio atual significa conformismo, omissão é conivência, desse jeito nos olvidamos e damos espaço a novos agentes políticos do tipo daqueles citados por Bertold Brech, citando o Analfabeto Político, enfim, gente que se omite. “O mal político é culpado pela corrupção, roubo, criminalidade, a prostituição, miséria do menor abandonado e marginal, porque devoram sorrateiramente os recursos dos impostos, fruto do trabalho honesto da sociedade! Pensem e reflitam bragantinos! Nunca é tarde demais para sonharmos e realizarmos! Isto sim é o que se pode caracterizar como CIDADANIA!

Foto- O novo prédio da Câmara, outro objeto de falhas não justificadas a sociedade além das constantes de ação popular junto ao Fórum de Bragança.