Quem de chegada a cidade de Augusto Corrêa percorre a via de entrada, logo se apercebe de b ela e moderna residência construída dentro dos modernos padrões da atualidade. É a nova casa do alcaide local, prefeito Amós Bezerra. Mesmo com o bom gosto, piscinas térreas e no andar de cima, envidraçada, ampla área construída, bem projetada, entretanto não há placas do conselho regional de arquitetura/engenharia ou de quem a projetou. O prefeito, que está a um ano de encerrar o mandato deve ter economizado cifras regulares que lhe proporcionem edificar e ser proprietário da talvez mais moderna, custosa e bela residência de todos os tempos em Urumajó. Quando voltar a condição de cidadão normal, sem o cargo que lhe provê cerca de R$ 10 mil mensais, brutos, ficará na história local como o maior ícone nas relações amorosas com belas mulheres e pelo gosto refinado por residências. Aliás, esta a ser concluída é a mais bela e moderna, e em um dos municípios com menor IDH entre os 146 do estado do Pará. O bom gosto de Amós, pode ser um exemplo a ser copiado por empresários da iniciativa privada local, que embora tenham fundos transparentes, na iniciativa privada, não têm o mesmo empenho de Amós em conforto e excentricidades de cidadão potiguar que chegou a Urumajó oriundo da cidade de Tangará-RN, ele, considerado cria política do atual conselheiro do TCE Luiz Cunha e ex-prefeito Milton Lobão. Vamos aguardar se haverá coquetel aos amigos e imprensa, na inauguração da chiquérrima mansão do prefeito de Urumajó.
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Belo prédio particular, aqui é a Secretaria municipal de saúde.A residência em estágio de conclusão do prefeito Amós, em frente a um prédio locado a iniciativa privada que abriga a secretaria de saúde. |
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A residência em estágio de conclusão do prefeito Amós, em frente a um prédio locado a iniciativa privada que abriga a secretaria de saúde. | |
RESIDÊNCIA PAROQUIAL – Ao lado da igreja de S. Miguel também percebe-se o bom gosto da construção de bela residência em dois andares, que abrigará o pároco local, ampla e confortável pode ser um presente merecido ao evangelizador, através de recursos do dizimo e obras sociais que devem render boa grana através promoções de devotos e obreiros fiéis. Os religiosos, tanto evangélicos como católicos desfrutam de excelente qualidade de vida e conforto, com automóveis, trajes, patrimônio das igrejas (geridos por si),além de atuarem como verdadeiros ícones das religiões, tudo em nome de Deus e nesses casos do amplo potencial econômico e patrimonial das religiões de hoje em dia. O essencial, entretanto e deve ser autêntica vocação pastoral, que se sobrepõe a aparatos físicos e materiais da vida moderna de hoje em dia.
CONTRADIÇÕES GESTORIAIS – PSF CONSTRIDO EM 2006 VIRA SUCATA E ABANDONADO - Citados acima o bom gosto das residências de agentes públicos, por outro lado lamentamos a contradição entre o bom gosto do alcaide com seus bens pessoais e do patrimônio público, refletido na situação em que se encontra o PSF (foto) que não se conhece o valor dos recursos empregados, provenientes do Fundo Nacional de Saúde e construído, segundo a placa de inauguração da obra, na primeira gestão de Amós Bezerra e seu vice-prefeito, então acumulando a pasta de saúde, José Guarany Medeiros Júnior, o popular da mídia, “DOUTOR JÚNIOR”, o secretário de obras, coincidentemente era o cidadão Elvis Borges da Silva (filho de Amós?) a obra entregue a população em 2006. Ouvidos cidadãos de urumajó, disseram que há menos de ano de inaugurado a parte superior começou a desabar, hoje virou quase sucata, parece abandonado, sem telhado, portas abertas podem estar servido de motel ou covil de drogados. E quem funcionou como engenheiro da obra, pasmem, parece que para estes gestores o “aparentamento” na gestão pública, mesmo com princípios éticos de impessoalidade, e que vá prás cucuías. Diz-se nos bastidores que um genro do DR. JÚNIOR foi o responsável na engenharia da obra. E qual as providências dos vereadores, fiscais eleitos pelo povo, e dos conselheiros de saúde? Aprecia leitor, pelas fotos e lamente conosco o cuidado com o patrimônio e recursos públicos, prédio novo que deve ter custado na faixa de R$ 300 a 500 mil à época, abandonado e sem uso ou medidas para recuperá-lo, tudo em prejuízo da população que no país, como um todo, no caso, Augusto Corrêa, tanto precisa de assistência a sua saúde. Votem nos “homi”, povão periférico de Urumajó! O que resta do PSF está bem à vista e seu estado de abandono agride a todo cidadão que tenha consciência critica.
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A frente do PSF e a placa inaugural sobre agentes responsáveis pela obra. O que diria a controladoria Geral da União? O Ministério Publico Federal, os recursos foram federais. |
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Flagrante do interior do PSF, sequer tem telhado, não há sinais de recuperação. |